Sequoia é um gênero de gimnospermas, mas somente uma espécie vive ainda nos dias de hoje: a sequioa-vermelha. Essas são encontradas na América do Norte, principalmente ao longo da costa oeste, Califórnia, por exemplo, algumas podendo chegar a ter mais de 1000 anos. Ao longo de sua enorme vida, podem chegar a atingir 100 metros e o diâmetro de seu tronco, mais de 10 metros. Esse mesmo pode chegar a ser tão forte a ponto de permitir que um túnel seja aberto nele e carros passem por ali. Há casos em que plantas sofredoras de albinismo, ou seja, por suas folhas não possuírem clorofila, parasitam as gigantes sequoias. Apesar de estar começando a ser cultivada em Portugal e China, permanece em estado de conservação de acordo com IUCN (união internacional para conservação da natureza).
Biologando
terça-feira, 28 de outubro de 2014
As old as the hills
Pinus longaeva é
o nome de uma espécie de pinheiro muito peculiar: os indivíduos que a compõe
levam o título de seres vivos com maior longevidade do Planeta Terra. Esse tipo
de pinheiro é encontrado principalmente no estado da Califórnia, Estados
Unidos, mas também pode ser visto em solo canadense. O indivíduo da espécie que
possui mais tempo de vida tem o nome de Matusalém e fica no parque de Matusalém;
esse ano a árvore completa apenas 4842 aninhos, ou seja, nasceu no ano de 2832
a.C.!
Bibliografia: www.criacionismo.com.br
Plantas Carnívoras
As plantas carnívoras são espécies de vegetais que capturam, matam e digerem insetos ou outros pequenos animais, devido à presença de enzimas digestivas que extraem compostos nitrogenados e assim como fonte de nutrientes, dependem do nitrogênio presente nas proteínas dos animais.
Estas espécies de plantas vivem em solos pobres e encharcados (como brejos), com pouca quantidade de nitratos que são fundamentais para síntese de clorofila. A falta de nutrientes, principalmente do nitrogênio é uma fator crítico que limita o crescimento das plantas e as carnívoras se adaptaram e desenvolveram métodos para digerir animais e utilizarem suas proteínas ricas em nitrogênio. Acredita-se que as primeiras plantas carnívoras surgiram há cerda de 65 milhões de anos, na época dos dinossauros.
Existe mais de 500 espécies de plantas carnívoras distribuídas no mundo todo com exceção da Antártida. São encontradas em diversas regiões desde áreas quentes e florestas tropicais úmidas, e até mesmo nas tundras gélidas da Sibéria. No Brasil, há mais de 80 espécies diferentes, sendo considerado o segundo país do mundo a possuir mais espécies destes vegetais, perdendo somente para a Austrália.
As plantas carnívoras utilizam-se de várias armadilhas para atraírem e capturarem suas presas como:
Armadilhas "Jaula"
As folhas das plantas carnívoras que possuem este tipo de armadilha estão divididas em duas partes, similar a uma boca, com gatilhos no interior. Este gatilho ao ser tocado pelo animal aciona um mecanismo que imediatamente fecha as metades da folha, sendo abertas somente após a digestão do animal. Ao contrário do que muitas pessoas pensam estas enzimas proteolíticas são inofensivas à pele humana e aos animais de médio e grande porte. Esse tipo de armadilha é encontrada na Dionéia (Dionaea) que se alimenta principalmente de aranhas, moscas, largatas, grilos, lesmas, entre outros. As dionéias conseguem diferenciar insetos e dentritos não comestíveis que possam cair em sua armadilha através dos pêlos sensitivos. Objetos inanimados como pedras e galhos quando caem nas folhas abertas das dionéias não se movimentam, portanto, não dispararão os pelos sensitivos das plantas. O animal capturado é ingerido pelas glândulas digestivas da folha durante 5 a 15 dias.
Dionaea muscipula. Foto¹: Bouba at fr.wikipedia (photo by Bouba) [GFDL or CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia Commons
Armadilhas de "sucção"
Este tipo de armadilha é encontrado em todas as espécies de Utricularia, que vivem submersas em água doce ou brejos. Possuem utrículos que se assemelham a pequenas bolsas, contendo uma minúscula entrada cercada por gatilhos, e ao serem estimulados provocam a abertura dessa entrada. Quando a entrada é aberta, é sugado para dentro tudo que estiver ao redor incluindo à presa que estimulou o gatilho.
Ascídios
Ascídios são folhas inchadas e ocas, altamente especializadas, similares a jarras, com uma entrada no topo e em seu interior contém um líquido digestivo. São encontradas em Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepenthes, Sarracenia, entre outros. Pequenos invertebrados e até mesmo minúsculos vertebrados são capturados por este tipo de planta. Ao caírem no líquido digestivo destas plantas as presas se afogam e são digeridas. As plantas Darlingtonia são popularmente conhecidas como planta-jarra.
Nepenthes villosa. Foto ²: NepGrower (en.wikipedia.org) [Public domain], via Wikimedia Commons
Este tipo de armadilha em relação às outras existentes é a mais simples. São glândulas colantes espalhadas nas folhas e podem estar presentes até mesmo na planta toda. Em plantas como Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum é encontrada este tipo de armadilha que capturam geralmente pequenos insetos voadores.
Referências Bibliográficas:
http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A21plantas%20carnívoras.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_carnívora
http://diariodebiologia.com/2009/04/incriveis-plantas-carnivoras/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_carnívora
http://diariodebiologia.com/2009/04/incriveis-plantas-carnivoras/
http://www.infoescola.com/plantas/plantas-carnivoras/
http://www.paflora.org/Aquatic.htmlFoto ¹: Bouba at fr.wikipedia (photo by Bouba) [GFDL or CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia Commons
Foto ²: By en:User:NepGrower (en.wikipedia.org) [Public domain], via Wikimedia Commons
As Bravas Briófitas
As briófitas, os mais antigos vegetais da terra e a base da evolução das plantas terrestres, podem ser divididas em três grupos de acordo com suas características. São eles: Hepaticae - simples e menos grandes, que se parecem com um fígado, Anthocerotae - com poucas espécies e gametófito em forma de roseta, e Musci - o conhecido musgo, que pode dividir-se em mais de 14000 espécies.
Deste último grupo, o Musci, provém o musgo do gênero Sphangnum - conhecido também como musgo de turfeira, que, calcula-se, ocupa 1% da superfície terrestre. Não bastasse sua abundância, sua importância ecológica também é grande, já que possui alto teor de carbono, o que colabora para seu ciclo. Do mesmo modo, a turfa - que é a mistura deste musgo com pequenas plantas, faz-se altamente combustível, sendo utilizada, muitas vezes, na indústria de aquecimento de lares.
As curiosidades sobre briófitas não param por aí: muito além do que se pensa, elas não se limitam a certos climas e podem existir nas mais adversas condições. São estas chamadas de "pioneiras" e desbravam desertos, áreas cobertas por gelo, rochas nuas, proximidade à água salgada e, às vezes, podem ser aquáticas. No caso de falta de umidade, por exemplo, elas podem ficar como que inativas - secas - sem apresentar crescimento, até que sejam colocadas em contato com água. Tais espécies criam condições para o crescimento de outros organismos vivos ao desenvolverem-se, primeiramente, durante a colonização de um substrato.
Deste último grupo, o Musci, provém o musgo do gênero Sphangnum - conhecido também como musgo de turfeira, que, calcula-se, ocupa 1% da superfície terrestre. Não bastasse sua abundância, sua importância ecológica também é grande, já que possui alto teor de carbono, o que colabora para seu ciclo. Do mesmo modo, a turfa - que é a mistura deste musgo com pequenas plantas, faz-se altamente combustível, sendo utilizada, muitas vezes, na indústria de aquecimento de lares.
As curiosidades sobre briófitas não param por aí: muito além do que se pensa, elas não se limitam a certos climas e podem existir nas mais adversas condições. São estas chamadas de "pioneiras" e desbravam desertos, áreas cobertas por gelo, rochas nuas, proximidade à água salgada e, às vezes, podem ser aquáticas. No caso de falta de umidade, por exemplo, elas podem ficar como que inativas - secas - sem apresentar crescimento, até que sejam colocadas em contato com água. Tais espécies criam condições para o crescimento de outros organismos vivos ao desenvolverem-se, primeiramente, durante a colonização de um substrato.
Plantas Venenosas que Podem Matar Você
As plantas
dessa lista são assassinas impiedosas: elas contêm algumas toxinas que são
extremamente perigosas a nós humanos. Até sementes de maçã contêm vestígios de
cianeto, mas, nesta lista, vamos conhecer algumas plantas que contêm doses
elevadas de toxinas que podem matar humanos em questão de horas. Em alguns
casos, animais têm uma tolerância muito maior ao veneno. É chocante reconhecer
algumas das plantas que você cresceu por perto, sem saber que apenas uma mordida
poderia ter lhe matado.
Abundância
(Ageratina adenophora)
Essa planta
nativa da América do Norte é altamente venenosa. Suas flores são brancas e,
após a floração, pequenas sementes sopram com o vento. Elas têm uma alta
porcentagem da toxina tremetol, que não é conhecida por matar seres humanos
diretamente, mas indiretamente. Quando a planta é comida pelo gado, a toxina é
absorvida em seu leite e carne. Quando os seres humanos, então, comem essa
carne ou bebem esse leite, a toxina entra no corpo e se torna a chamada “doença
do leite”, altamente fatal. Milhares de colonos europeus morreram da doença na
América no início do século 19.
Erva de São
Cristóvão (Actaea pachypoda)
Essa planta
com flores nativa do leste e norte da América do Norte tem veneno no seu fruto
marcante, de um 1 centímetro de diâmetro, que lembra muito um olho. Apesar de
toda a planta ser declarada tóxica para consumo humano, a parte mais venenosa é
a toxina concentrada no fruto que, infelizmente, foi responsável por tirar uma
série de vidas de crianças, já que também têm um gosto doce. As bagas contêm
uma toxina cancerígena, que tem um efeito sedativo quase imediato em músculos
cardíacos humanos e pode facilmente causar uma morte rápida.
Trombeta de
Anjo (gênero Datura)
As plantas desse
gênero são às vezes chamadas de lírio, pela semelhança. Também são chamadas de
trombeta de anjo, nativas das regiões tropicais da América do Sul, por causa
das flores pendentes em forma de trompete, cobertas de pelos finos, que pendem
da árvore. As flores vêm em uma variedade de tamanhos (14 a 50 centímetros) e
em uma variedade de cores, incluindo branco, amarelo, laranja e rosa. Todas as
partes da planta contêm toxinas. A planta é, por vezes, transformada em chá e
ingerida como uma droga alucinógena. Como os níveis de toxicidade variam de
planta para planta, e de parte para parte, é quase impossível saber a
quantidade de toxinas que você ingeriu. Como resultado disso muitos usuários
têm overdose e morrem.
Mamoma (Ricinus communis)
As mamonas
são realmente assassinas; de fato, é a planta mais venenosa do mundo, segundo o
livro dos recordes. A planta é nativa da bacia do Mediterrâneo, África oriental
e Índia, mas é amplamente cultivada como planta ornamental. A toxina chamada
ricina é encontrada em toda a planta, mas está concentrada nas sementes/grãos
(da qual o óleo de mamona é feito). Uma semente é suficiente para matar um
humano em dois dias, em uma morte agonizante e longa. Os primeiros sintomas vêm
dentro de algumas horas e incluem sensação de queimação na garganta e na boca,
dor abdominal e diarréia com sangue e vômito. O processo é imparável e a causa
final da morte é desidratação. Estranhamente, os humanos são os mais sensíveis
a essas sementes: leva 1 a 4 para matar um ser humano plenamente desenvolvido,
11 para matar um cão e 80 sementes para matar um pato.
Beladona (Atropa belladonna)
Beladona é
nativa da Europa, norte da África e Ásia ocidental. É também uma das plantas
mais venenosas do mundo, pois contém toxinas que causam delírios e alucinações.
Outros sintomas de envenenamento incluem perda da voz, boca seca, dores de
cabeça, dificuldade respiratória e convulsões. Toda a planta é venenosa, mas as
bagas costumam ser mais, além de serem doces e atraírem crianças. 10 a 20 bagas
podem matar um adulto, mas só uma folha em que os venenos estão muito mais
concentrados pode matar um homem adulto. Estranhamente, nossos ancestrais
“muito inteligentes” da era elizabetana (1500) usavam beladona como parte de
sua rotina diária de cosméticos. Eles usavam gotas feitas a partir da planta
como colírio, para dilatar as pupilas, considerado atraente porque dava ao
usuário um olhar sonhador.
Nuz-vômica
(Strychnos nux-vomica)
A árvore
Estricnina é nativa da Índia e sudeste asiático. As pequenas sementes dentro do
fruto verde para laranja são altamente tóxicas, com alcalóides venenosos. 30
miligramas dessas toxinas são o suficiente para serem fatais a um adulto, e
levará a uma morte dolorosa de convulsões violentas devido à estimulação
simultânea de gânglios sensoriais da coluna vertebral.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Pitohui, a ave venenosa
Jack Dumbacher, atual pesquisador da Academia de Ciência da Califórnia, ainda era um jovem recém-formado quando participou de expedição às florestas tropicais da Nova Guiné. Durante uma de suas aventuras pela mata, foi arranhado por uma ave que, por conta de sua coloração diferente na cabeça e pescoço, parecia estar usando capuz.
Tratava-se de uma das espécies do gênero Pitohui, primeira ave venenosa a ser cientificamente documentada. A descoberta foi feita pelo próprio Dumbacher, que sentiu na pele os efeitos da toxina doPitohui. Ao ser arranhado a mão, o pesquisador sentiu dor e, por reflexo, chupou o dedo. Foi quando começou a perceber a boca formigar e queimar e foi avisado por nativos da região de que se tratava de um pássaro venenoso - desconhecido pela ciência.
Segundo os cientistas, o veneno do Pitohui está localizado em sua pele e penas. Trata-se de uma toxina chamada de homobatracotoxina, que tem a capacidade de provocar paralisia no corpo dos seres vivos - inclusive nos músculos do coração, podendo causar a morte.
O Pitohui usa a substância para se defender de predadores ou, então, para caçar. O envenenamento acontece quando a toxina entra em contato com a boca, os olhos, as mucosas nasais ou a pele machucada da vítima - que, quase instantaneamente, começa a sentir dormência e paralisia no local.
O mais curioso é que essa característica incomum do pássaro, provavelmente, é resultado da sua alimentação. Os Pitohuis se alimentam, principalmente, de besouros da família Melyridae, que são uma poderosa fonte de homobatracotoxina. O mesmo fenômeno acontece com os sapos Dendrobatidae que comem o insetos (formigas principalmente) que possuem alcalóides.
Os cientistas avisam que nem todas as espécies de pitohuis são venenosas - normalmente, as que tem cores mais escuras são mais perigosas. Mas, na dúvida, se encontrar um pássaro desses em uma aventura pela Nova Guiné, mantenha distância.
Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/pitohui-a-primeira-ave-venenosa-descoberta-pela-ciencia
Um estranho hábito entre os Artrópodes
Após a cópula, a Aranha Caranguejeira fêmea costuma enrolar o macho em sua teia, com o intuito de alimentar os filhotes que nascerão dois meses após o acasalamento. Tais restos mortais servem como primeira refeição para os pequenos.
Já a Viúva Negra, após a cópula, ao retirar seu órgão sexual do macho, acaba provocando a quebra do bulbo no seu parceiro, fazendo com que ele perca muita hemolinfa, muitas vezes levando a sua morte. Quando isso acontece, a fêmea o reconhece, por estar em sua teia, como alimento fácil, o comendo para recuperar suas energias.
Os hábitos canibais relacionados a parceiros não param por aí. A Aranha-de-costas-vermelhas (Latrodectushasselti) macho costuma atrair a fêmea durante o acasalamento aproximando seu abdômen da boca desta, de modo que ela o como durante o ato. O sacrifício é consumado em 2/3 dos casos. Mas não são só as aranhas que possuem tal mania.
A Louva-a-Deus fêmea, após o acasalamento, agarra e devora vivo seu parceiro, adquirindo energia suficiente para construção das ootecas, lugar onde ficam os ovos. O funcionamento do mundo animal é realmente surpreendente!
Já a Viúva Negra, após a cópula, ao retirar seu órgão sexual do macho, acaba provocando a quebra do bulbo no seu parceiro, fazendo com que ele perca muita hemolinfa, muitas vezes levando a sua morte. Quando isso acontece, a fêmea o reconhece, por estar em sua teia, como alimento fácil, o comendo para recuperar suas energias.
Os hábitos canibais relacionados a parceiros não param por aí. A Aranha-de-costas-vermelhas (Latrodectushasselti) macho costuma atrair a fêmea durante o acasalamento aproximando seu abdômen da boca desta, de modo que ela o como durante o ato. O sacrifício é consumado em 2/3 dos casos. Mas não são só as aranhas que possuem tal mania.
A Louva-a-Deus fêmea, após o acasalamento, agarra e devora vivo seu parceiro, adquirindo energia suficiente para construção das ootecas, lugar onde ficam os ovos. O funcionamento do mundo animal é realmente surpreendente!
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