Estamos acostumados
a classificar os organismos do grupo Monera como unicelulares, mas isso não é
uma regra. Prova disso é a descoberta da Magnetoglobus
multicellularis, que é – pasmem! - uma bactéria pluricelular. Encontrada na
lagoa de Araruama, no Rio de Janeiro, ela é composta por 20 células que não podem existir isoladamente(ou
seja, não são uma colônia), sendo que durante a duplicação apresentam 40 células.

No entanto, as
peculiaridades desse indivíduo não se limitam ao número de células. Este ser se
guia pelo campo magnético da Terra, isto porque tem a capacidade de produzir
cristais de magnetita e greigita a partir do ferro que retira do ambiente, em
um processo chamado biomineralização. Já havia registros de bactérias outras
magnéticas desde 1975, o diferencial desta é o formato de globo, e daí vem
parte de seu nome: Magnetoglobus.
Os cientistas
admiram e estudam este indivíduo, mas ainda existem incógnitas. As bactérias
magnéticas seriam uma evolução? Como estes seres controlam o tamanho, a fórmula
e a composição química do cristal produzido? Á medida que estas questões
recebem respostas, a ciência avança e a
vida melhora. A perspectiva dos estudiosos é que conhecendo os mecanismos da Magnetoglobus multicellularis poderemos
fabricar vários tipos de imãs, cristais puros e de melhor qualidade,
aprimorando a indústria.
Referencias Bibliográficas:
Livro:
Bio. LOPES, Sônia. Volume Único, 2ª edição, Saraiva, 2008.
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