terça-feira, 8 de abril de 2014

Taxonomia: a organização que levou ao desenvolvimento

         Já aconteceu de você precisar de um documento importante e não encontrá-lo na bagunça do seu quarto? Ou então de você precisar de fermento para o bolo, saber que tem em casa, mas não achá-lo? Certamente, sim. E, com certeza, você perdeu tempo procurando coisas que poderiam ter um lugar certo, atráves da tal da organização. Na natureza não é diferente. Do mesmo modo que colocamos nossos objetos pessoais no nosso quarto, a taxonomia foi criada para colocar os seres vivos nos seus devidos lugares. Assim como temos um lugar para roupas, um lugar para livros e um lugar para sapatos, foram criadas subdivisões dentro de aspectos maiores com o objetivo de agrupar semelhantes. Então surgiram os Reinos, Filos, Classes, Ordens, Famílias, Gêneros e Espécies, do grupo mais abrangente para o mais detalhado. Essa organização possibilitou o armazenamento de dados úteis para que pudessemos estudar mais a fundo cada organismo vivo do nosso planeta, trazendo consigo noções de como, quando e onde surgiu cada um. Junto com isso, e com a Sistemática, vieram conceitos como o de Clado e Anagênese. Este faz referência a uma forma de mutação das espécies a qual gera novas espécies com diferentes características do que tinha-se inicialmente; e aquela, refere-se a um grupo de acontecimentos que promovem a especiação, ou seja, dividem um espécie em mais de um grupo não semelhante. Além disso, surgiram aí ideias como de Apomorfia, características de apenas um grupo, e Plesiomorfia, características ancestrais que persistem nas espécies mais evoluídas. Também verificamos diferenciações quanto à origem evolutiva e à semelhança funcional de partes dos seres vivos, sendo homólogas no primeiro caso e, análogas, no segundo. Mas você deve estar se perguntando: para que serve todo esse conhecimento? Através dele, tornamo-nos capazes de produzir remédios essenciais como a penicilina (derivada de um fungo), a insulina para diabéticos (cultivada em uma bactéria); fazer estudos para prevenção e extermínio de doenças; para fins alimentícios e científicos, promovendo um maior controle sobre a vida humana e melhores condições de existência.

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