terça-feira, 28 de outubro de 2014

Sequoia

Sequoia é um gênero de gimnospermas, mas somente uma espécie vive ainda nos dias de hoje: a sequioa-vermelha. Essas são encontradas na América do Norte, principalmente ao longo da costa oeste, Califórnia, por exemplo, algumas podendo chegar a ter mais de 1000 anos. Ao longo de sua enorme vida, podem chegar a atingir 100 metros e o diâmetro de seu tronco, mais de 10 metros. Esse mesmo pode chegar a ser tão forte a ponto de permitir que um túnel seja aberto nele e carros passem por ali. Há casos em que plantas sofredoras de albinismo, ou seja, por suas folhas não possuírem clorofila, parasitam as gigantes sequoias. Apesar de estar começando a ser cultivada em Portugal e China, permanece em estado de conservação de acordo com IUCN (união internacional para conservação  da natureza).

As old as the hills

Pinus longaeva é o nome de uma espécie de pinheiro muito peculiar: os indivíduos que a compõe levam o título de seres vivos com maior longevidade do Planeta Terra. Esse tipo de pinheiro é encontrado principalmente no estado da Califórnia, Estados Unidos, mas também pode ser visto em solo canadense. O indivíduo da espécie que possui mais tempo de vida tem o nome de Matusalém e fica no parque de Matusalém; esse ano a árvore completa apenas 4842 aninhos, ou seja, nasceu no ano de 2832 a.C.!


Bibliografia: www.criacionismo.com.br

Plantas Carnívoras

As plantas carnívoras são espécies de vegetais que capturam, matam e digerem insetos ou outros pequenos animais, devido à presença de enzimas digestivas  que extraem compostos nitrogenados e assim como fonte de nutrientes, dependem do nitrogênio  presente nas proteínas dos animais.
Estas espécies de plantas vivem em solos pobres e encharcados (como brejos), com pouca quantidade de nitratos que são fundamentais para síntese de clorofila. A falta de nutrientes, principalmente do nitrogênio é uma fator crítico que limita o crescimento das plantas e as carnívoras se adaptaram e desenvolveram métodos para digerir animais e utilizarem suas proteínas ricas em nitrogênio. Acredita-se que as primeiras plantas carnívoras surgiram há cerda de 65 milhões de anos, na época dos dinossauros.
Existe mais de 500 espécies de plantas carnívoras distribuídas no mundo todo com exceção da Antártida. São encontradas em diversas regiões desde áreas quentes e florestas tropicais úmidas, e até mesmo nas tundras  gélidas da Sibéria. No Brasil, há mais de 80 espécies diferentes, sendo considerado o segundo país do mundo a possuir mais espécies destes vegetais, perdendo somente para a Austrália.
As plantas carnívoras utilizam-se de várias armadilhas para atraírem e capturarem suas presas como:

Armadilhas "Jaula"


As folhas das plantas carnívoras que possuem este tipo de armadilha estão divididas em duas partes, similar a uma boca, com gatilhos no interior. Este gatilho ao ser tocado pelo animal aciona um mecanismo que imediatamente fecha as metades da folha, sendo abertas somente após a digestão do animal. Ao contrário do que muitas pessoas pensam estas enzimas proteolíticas são inofensivas à pele humana e aos animais de médio e grande porte. Esse tipo de armadilha é encontrada na Dionéia (Dionaea) que se alimenta principalmente de aranhas, moscas, largatas, grilos, lesmas, entre outros. As dionéias conseguem diferenciar insetos e dentritos não comestíveis que possam cair em sua armadilha através dos pêlos sensitivos. Objetos inanimados como pedras e galhos quando caem nas folhas abertas das dionéias não se movimentam, portanto, não dispararão os pelos sensitivos das plantas. O animal capturado é ingerido pelas glândulas digestivas da folha durante 5 a 15 dias.


Dionaea muscipula. Foto¹: Bouba at fr.wikipedia (photo by Bouba) [GFDL or CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia Commons
Dionaea muscipula. Foto¹: Bouba at fr.wikipedia (photo by Bouba) [GFDL or CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia Commons

Armadilhas de "sucção"

Este tipo de armadilha é encontrado em todas as espécies de Utricularia, que vivem submersas em água doce ou brejos. Possuem utrículos que se assemelham a pequenas bolsas, contendo uma minúscula entrada cercada por gatilhos, e ao serem estimulados provocam a abertura dessa entrada. Quando a entrada é aberta, é sugado para dentro tudo que estiver ao redor incluindo à presa que estimulou o gatilho.

Ascídios


Ascídios são folhas inchadas e ocas, altamente especializadas, similares a jarras, com uma entrada no topo e em seu interior contém um líquido digestivo. São encontradas em Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepenthes, Sarracenia, entre outros. Pequenos invertebrados e até mesmo minúsculos vertebrados são capturados por este tipo de planta. Ao caírem no líquido digestivo destas plantas as presas se afogam e são digeridas. As plantas Darlingtonia são popularmente conhecidas como planta-jarra.


Nepenthes villosa. Foto: NepGrower (en.wikipedia.org) [Public domain], via Wikimedia Commons

Nepenthes villosa. Foto ²: NepGrower (en.wikipedia.org) [Public domain], via Wikimedia Commons


Armadilhas "folhas colantes"
Este tipo de armadilha em relação às outras existentes é a mais simples. São glândulas colantes espalhadas nas folhas e podem estar presentes até mesmo na planta toda. Em plantas como Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum é encontrada este tipo de armadilha que capturam geralmente pequenos insetos voadores.

Referências Bibliográficas:
http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A21plantas%20carnívoras.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_carnívora
http://diariodebiologia.com/2009/04/incriveis-plantas-carnivoras/
http://www.infoescola.com/plantas/plantas-carnivoras/
http://www.paflora.org/Aquatic.html
Foto ¹: Bouba at fr.wikipedia (photo by Bouba) [GFDL or CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia Commons
Foto ²: By en:User:NepGrower (en.wikipedia.org) [Public domain], via Wikimedia Commons

As Bravas Briófitas

As briófitas, os mais antigos vegetais da terra e a base da evolução das plantas terrestres, podem ser divididas em três grupos de acordo com suas características. São eles: Hepaticae - simples e menos grandes, que se parecem com um fígado, Anthocerotae - com poucas espécies e gametófito em forma de roseta, e Musci - o conhecido musgo, que pode dividir-se em mais de 14000 espécies.

Deste último grupo, o Musci, provém o musgo do gênero Sphangnum - conhecido também como musgo de turfeira, que, calcula-se, ocupa 1% da superfície terrestre. Não bastasse sua abundância, sua importância ecológica também é grande, já que possui alto teor de carbono, o que colabora para seu ciclo. Do mesmo modo, a turfa - que é a mistura deste musgo com pequenas plantas, faz-se altamente combustível, sendo utilizada, muitas vezes, na indústria de aquecimento de lares.



As curiosidades sobre briófitas não param por aí: muito além do que se pensa, elas não se limitam a certos climas e podem existir nas mais adversas condições. São estas chamadas de "pioneiras" e desbravam desertos, áreas cobertas por gelo, rochas nuas, proximidade à água salgada e, às vezes, podem ser aquáticas. No caso de falta de umidade, por exemplo, elas podem ficar como que inativas - secas - sem apresentar crescimento, até que sejam colocadas em contato com água. Tais espécies criam condições para o crescimento de outros organismos vivos ao desenvolverem-se, primeiramente, durante a colonização de um substrato.

Plantas Venenosas que Podem Matar Você

As plantas dessa lista são assassinas impiedosas: elas contêm algumas toxinas que são extremamente perigosas a nós humanos. Até sementes de maçã contêm vestígios de cianeto, mas, nesta lista, vamos conhecer algumas plantas que contêm doses elevadas de toxinas que podem matar humanos em questão de horas. Em alguns casos, animais têm uma tolerância muito maior ao veneno. É chocante reconhecer algumas das plantas que você cresceu por perto, sem saber que apenas uma mordida poderia ter lhe matado.

Abundância (Ageratina adenophora)
Essa planta nativa da América do Norte é altamente venenosa. Suas flores são brancas e, após a floração, pequenas sementes sopram com o vento. Elas têm uma alta porcentagem da toxina tremetol, que não é conhecida por matar seres humanos diretamente, mas indiretamente. Quando a planta é comida pelo gado, a toxina é absorvida em seu leite e carne. Quando os seres humanos, então, comem essa carne ou bebem esse leite, a toxina entra no corpo e se torna a chamada “doença do leite”, altamente fatal. Milhares de colonos europeus morreram da doença na América no início do século 19.



Erva de São Cristóvão (Actaea pachypoda)
Essa planta com flores nativa do leste e norte da América do Norte tem veneno no seu fruto marcante, de um 1 centímetro de diâmetro, que lembra muito um olho. Apesar de toda a planta ser declarada tóxica para consumo humano, a parte mais venenosa é a toxina concentrada no fruto que, infelizmente, foi responsável por tirar uma série de vidas de crianças, já que também têm um gosto doce. As bagas contêm uma toxina cancerígena, que tem um efeito sedativo quase imediato em músculos cardíacos humanos e pode facilmente causar uma morte rápida.


Trombeta de Anjo (gênero Datura)

As plantas desse gênero são às vezes chamadas de lírio, pela semelhança. Também são chamadas de trombeta de anjo, nativas das regiões tropicais da América do Sul, por causa das flores pendentes em forma de trompete, cobertas de pelos finos, que pendem da árvore. As flores vêm em uma variedade de tamanhos (14 a 50 centímetros) e em uma variedade de cores, incluindo branco, amarelo, laranja e rosa. Todas as partes da planta contêm toxinas. A planta é, por vezes, transformada em chá e ingerida como uma droga alucinógena. Como os níveis de toxicidade variam de planta para planta, e de parte para parte, é quase impossível saber a quantidade de toxinas que você ingeriu. Como resultado disso muitos usuários têm overdose e morrem.


Mamoma (Ricinus communis)

As mamonas são realmente assassinas; de fato, é a planta mais venenosa do mundo, segundo o livro dos recordes. A planta é nativa da bacia do Mediterrâneo, África oriental e Índia, mas é amplamente cultivada como planta ornamental. A toxina chamada ricina é encontrada em toda a planta, mas está concentrada nas sementes/grãos (da qual o óleo de mamona é feito). Uma semente é suficiente para matar um humano em dois dias, em uma morte agonizante e longa. Os primeiros sintomas vêm dentro de algumas horas e incluem sensação de queimação na garganta e na boca, dor abdominal e diarréia com sangue e vômito. O processo é imparável e a causa final da morte é desidratação. Estranhamente, os humanos são os mais sensíveis a essas sementes: leva 1 a 4 para matar um ser humano plenamente desenvolvido, 11 para matar um cão e 80 sementes para matar um pato.


Beladona (Atropa belladonna)

Beladona é nativa da Europa, norte da África e Ásia ocidental. É também uma das plantas mais venenosas do mundo, pois contém toxinas que causam delírios e alucinações. Outros sintomas de envenenamento incluem perda da voz, boca seca, dores de cabeça, dificuldade respiratória e convulsões. Toda a planta é venenosa, mas as bagas costumam ser mais, além de serem doces e atraírem crianças. 10 a 20 bagas podem matar um adulto, mas só uma folha em que os venenos estão muito mais concentrados pode matar um homem adulto. Estranhamente, nossos ancestrais “muito inteligentes” da era elizabetana (1500) usavam beladona como parte de sua rotina diária de cosméticos. Eles usavam gotas feitas a partir da planta como colírio, para dilatar as pupilas, considerado atraente porque dava ao usuário um olhar sonhador.


Nuz-vômica (Strychnos nux-vomica)
A árvore Estricnina é nativa da Índia e sudeste asiático. As pequenas sementes dentro do fruto verde para laranja são altamente tóxicas, com alcalóides venenosos. 30 miligramas dessas toxinas são o suficiente para serem fatais a um adulto, e levará a uma morte dolorosa de convulsões violentas devido à estimulação simultânea de gânglios sensoriais da coluna vertebral.



terça-feira, 2 de setembro de 2014

Pitohui, a ave venenosa


    Jack Dumbacher, atual pesquisador da Academia de Ciência da Califórnia, ainda era um jovem recém-formado quando participou de expedição às florestas tropicais da Nova Guiné. Durante uma de suas aventuras pela mata, foi arranhado por uma ave que, por conta de sua coloração diferente na cabeça e pescoço, parecia estar usando capuz.
   Tratava-se de uma das espécies do gênero Pitohui, primeira ave venenosa a ser cientificamente documentada. A descoberta foi feita pelo próprio Dumbacher, que sentiu na pele os efeitos da toxina doPitohui. Ao ser arranhado a mão, o pesquisador sentiu dor e, por reflexo, chupou o dedo. Foi quando começou a perceber a boca formigar e queimar e foi avisado por nativos da região de que se tratava de um pássaro venenoso - desconhecido pela ciência.
     Segundo os cientistas, o veneno do Pitohui está localizado em sua pele e penas. Trata-se de uma toxina chamada de homobatracotoxina, que tem a capacidade de provocar paralisia no corpo dos seres vivos - inclusive nos músculos do coração, podendo causar a morte.
    O Pitohui usa a substância para se defender de predadores ou, então, para caçar. O envenenamento acontece quando a toxina entra em contato com a boca, os olhos, as mucosas nasais ou a pele machucada da vítima - que, quase instantaneamente, começa a sentir dormência e paralisia no local.
   O mais curioso é que essa característica incomum do pássaro, provavelmente, é resultado da sua alimentação. Os Pitohuis se alimentam, principalmente, de besouros da família Melyridae, que são uma poderosa fonte de homobatracotoxina. O mesmo fenômeno acontece com os sapos Dendrobatidae que comem o insetos (formigas principalmente) que possuem alcalóides.
     Os cientistas avisam que nem todas as espécies de pitohuis são venenosas - normalmente, as que tem cores mais escuras são mais perigosas. Mas, na dúvida, se encontrar um pássaro desses em uma aventura pela Nova Guiné, mantenha distância.
Pitohui, a primeira ave venenosa descoberta pela ciência
Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/pitohui-a-primeira-ave-venenosa-descoberta-pela-ciencia

Um estranho hábito entre os Artrópodes

Após a cópula, a Aranha Caranguejeira fêmea costuma enrolar o macho em sua teia, com o intuito de alimentar os filhotes que nascerão dois meses após o acasalamento. Tais restos mortais servem como primeira refeição para os pequenos. 




Já a Viúva Negra, após a cópula, ao retirar seu órgão sexual do macho, acaba provocando a quebra do bulbo no seu parceiro, fazendo com que ele perca muita hemolinfa, muitas vezes levando a sua morte. Quando isso acontece, a fêmea o reconhece, por estar em sua teia, como alimento fácil, o comendo para recuperar suas energias. 




Os hábitos canibais relacionados a parceiros não param por aí. A Aranha-de-costas-vermelhas (Latrodectushasselti) macho costuma atrair a fêmea durante o acasalamento aproximando seu abdômen da boca desta, de modo que ela o como durante o ato. O sacrifício é consumado em 2/3 dos casos. Mas não são só as aranhas que possuem tal mania.




A Louva-a-Deus fêmea, após o acasalamento, agarra e devora vivo seu parceiro, adquirindo energia suficiente para construção das ootecas, lugar onde ficam os ovos. O funcionamento do mundo animal é realmente surpreendente!



Marsupiais


Coalas: encontrados na Austrália, fossas nasais desenvolvidas para ajudar no equilíbrio térmico, possuem cinco dedos todos com garras afiadas (menos o polegar), sua pelagem é forte e densa, pois não constrói abrigo e dorme ao sol e vento e o seu intestino é especializado para digerir celulose.
Cangurus: encontrados na Austrália, possuem patas traseiras possantes, sua gestação dura de 30 a 40 dias, um ataque deles pode matar um humano, mas eles só atacam quando provocados.

Diabos da tasmânia: encontrados na Austrália, possui cinco dedos nas mãos e quatro nos pés, a cauda serve para reservar gordura e consegue farejar até um quilômetro.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=gNqQL-1gZF8

Seres Abissais

    Ser abissal é aquele que vive na zona abissal e apresenta modificações perante essa condição. Esses seres têm esqueletos leves e alguns podem engolir presas duas vezes maiores que seu corpo, pois possuem um corpo elástico.
    Alguns apresentam luzes em seus corpos, produzidas por células luminosas ou por bactérias que lançam flashes ocasionais, ajudando a iluminar o ambiente.
    Alguns seres abissais possuem hastes para atrair as presas com uma luz na ponta, essa luz é gerada a partir de uma glândula de pele que compreende uma lente, refletor de duas substâncias químicas, a luciferina, que serve como combustível, e a luciferase que serve como catalisador, sendo lançadas, e provocando uma combustão, porém a luz lançada é uma luz fria, uma emissão de luz sem emitir calor junto.
    Os hábitos desses seres são diferenciados, alguns sobem para a superfície à noite para alimentar-se comendo plâncton, alguns vivem nas profundezas. Os seres abissais são seres capacitados a viver em altas pressões, por isso a superfície não é uma zona restrita para eles, no entanto, como a maioria é cega ou tem visão prejudicada, não sobem a superfície.
    Alguns apresentam uma "vara de pesca" com que, literalmente, pescam seu alimento, na ponta dessa vara há geralmente algum tipo de isca ou uma luz que faz com que o alimento siga até sua boca. Existem muitas dificuldades para esses seres: as altíssimas pressões, as temperaturas baixas, a dificuldade de reprodução e de encontrar comida.
    A reprodução é outra dificuldade para esses seres. Um caso especial é o Melanocetus johnsonii (o peixe diabo) em que o macho, ao encontrar a fêmea, se junta a ela, passando a ter a mesma circulação, como um parasita. A única serventia do macho é armazenar esperma para a fertilização da parceira. Outros seres abissais são hermafroditas e quando não encontram um parceiro fecundam-se a si mesmos. Em alguns a diferenciação sexual é apenas uma questão de amadurecimento.

    Existem várias outras espécies abissais, como os crustáceos, as águas-vivas, as esponjas, os peixes de vidro e etc. Não existem seres fotossintetizantes, portanto, não há possibilidade de existir vida herbívora nas fossas abissais, muitos se alimentam de plâncton, restos de peixe e de outros animais da superfície.

Ctenophora

Tubarão da boca-grande

Peixe-pescador

Tartarugas Ninjas

 A desova das tartarugas é um dos processos mais bonitos do reino animal, em que esses répteis caminham até a praia para depositar em torno de ovos na areia, esse processo corre de 3 a 5 vezes na vida de cada fêmea. A tartarugas cavam ninhos que chegam a 65 cm de profundidade, enterram seus ovos, cobrem o ninho com areia, esse processo demora horas, e após concluirem-no as tartarugas ainda tem que fazer o caminho de volta ao mar.

Desova e nascimento de tartarugas marinhas.

Após 60 dias, os filhotes saem dos ovos e começam a se desenterrar, dando início ao longo caminho pela sobrevivencia. As tartaruguinhas, medindo em torno de 6 cm tem que voltar ao mar evitando o ataque de predadores como caranguejos, aves, polvos e peixes, além de fome e possiveis doenças. Estima-se que de cada 1000 tartarugas bebês, apenas 2 chegarão a fase adulta.

Abertura de ninho e soltura dos filhotes em Pipa, RN

Um fato interessante é que as tartarugas filhotes, no percurso até o mar, aprendem o caminho da praia e na fase adulta sempre voltarão a praia onde nasceram pra desovar, percorrendo até longas distâncias para executar este ato.

O senso de direção das tartarugas é algo incrível, que ainda não é totalmente esclarecido pelos pesquisadores. A explicação mais aceita diz que esses animais se guiam pelo campo magnético da Terra.

Bibliografia:
http://www.turtle-foundation.org/FactossobreTartarugas/Informa%C3%A7%C3%B5escient%C3%ADficas/tabid/144/language/pt-PT/Default.aspx
http://www.tamar.org.br/tvtamar.php?cod=198
LOPES, Sônia. Bio. Editora Saraiva, volume único.

Tamanho não é documento!

A rãzinha Phyllobates Terribillis é um anfíbio que se alimenta de pequenos insetos venenosos (com destaque ao besouro da família Melyridae), dieta que ajuda na formação de seu veneno alcalóide extremamente perigoso e raro, a homobatracotoxina. Essa toxina é forte o suficiente para matar 100 pessoas; cães e galinhas que caminharam sobre um papel toalha onde o bicho andou morreram na hora. A rã pode ser encontrada por toda a área tropical da América do Sul, sobretudo na Amazônia, já que a chuva e o calor são essenciais para o desenvolvimento dos anfíbios. Índios que vivem por essas regiões capturam as rãs com toda a cautela possível e raspam a ponta de suas flechas nas costas da rã para que o veneno facilite a caça. Assim que a operação é realizada, a flecha fica durante dois anos contaminada efetivamente. Outra aplicação interessante é a pesquisa para formação de anestésicos através da homobatracotoxina, já que essa substância tem potencial para a formação de relaxantes bem mais mais potentes do que a morfina.


Fonte: http://ambientalistasemrede.org/os-8-sapos-mais-venenosos-do-mundo/

terça-feira, 27 de maio de 2014

Esponja-de-vidro

     As esponjas da classe Hexatinellidae, conhecidas como esponja- de-vidro. Possuem esse nome por apresentar espículas de sílica, o mesmo material que constitui o vidro. Uma curiosidade interessante é a sua relação com uma pequena espécie de camarão.


       Geralmente, um casal de camarão ainda jovens penetra pelo ósculo da esponja e passa a viver no átrio, onde obtém abrigo e alimento, filtrado na água pela esponja hospedeira.
       Ao crescer, os camarões não conseguem mais sair do átrio e permanecem ali até o fim de suas vidas. Os camarões jovens filho do casal, abandonam a “casa” dos pais e vão colonizar outras esponjas. Após a morte do porífero, resta apenas o esqueleto vitrificado, e no interior ficaram aprisionados os esqueletos do casal do camarão que ali viveu.


      No Japão e nas Filipinas, onde as espécies são abundantes, é de costume dar de presente de casamento uma esponja de vidro com o casal de camarões secos dentro, simbolizando os votos de que a união do casal dure para sempre.  


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hexactinellida
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero.php

As medusas vão dominar o mundo

            A medusa gigante foi encontrada encalhada na Austrália, em fevereiro. O animal é constituido por uma massa viscosa de 1,5 metros de diâmetro. Os biólogos da região notaram semelhanças com a medusa Melena de Léon, uma espécie já estudada.

(medusa encontrada)

(Melena de Léon)

          A grande incidência de medusas em regiões como a do Mediterrâneo e Mar Negro é causada, principalmente, pela sobrepesca e pelo aquecimento global, é um dos fatores responsáveis pela diminuição da população de peixes, é o que diz a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura(FAO). Além de chegar a essa conclusão, a FAO também propôs algumas soluções, entre elas:
  • o aproveitamento das medusas na culinária, incluindo elas na dieta alimentar 
  • incentivar o desenvolvimento de medicamentos que utilizem as medusas como matéria prima
  • estabelecer sistemas de alerta precoce para a proliferação de águas-vivas
  • medidas para evitar a sobrepesca
  • reduzir a emissão de gases de efeito estufa.


Referências Bibliográficas:
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/02/medusa-gigante-e-encontrada-em-praia-da-australia.html
http://www.fao.org/news/story/es/item/176967/icode/

Linda e Venenosa



A vespa-do-mar, animal marinho pertencente ao filo Cnidária habita o litoral da Austrália, das Filipinas e do Vietnã e representa um imenso perigo aos banhistas locais. Seus tentáculos, de aproximadamente 5m, constituem um sistema de defesa, onde cada um é composto por 20.000 cnidócitos – células urticantes com finalidade de defesa e ataque – que sob qualquer perturbação desenvaginam o filamento urticante produzido pelo complexo golgiense da célula, o nematocisto. Este filamento libera toxinas que se dissolvem no sangue, causando paralisia do sistema linfático e respiratório e posteriormente do coração. É a única espécie de medusa que possui olhos, consegue discernir algumas cores e é atraída pelo vermelho e afastada pelo preto.


Então fica a dica, se você pretende visitar um dos habitats onde se localiza a vespa-do-mar, use roupas de banho preta, e NÃO ESQUEÇA do protetor solar!


Fontes:

Polvo-de-anéis-azuis

Hapalochlaena maculosa é o nome científico do conhecido polvo-de-anéis-azuis, um molusco simpático e pequeno, cerca de 12cm, que vive na costa da Austrália. Bom, se vive na Austrália, o país que se precisa bater as botas antes de calçá-las para checar por animais peçonhentos e que salva-vidas precisam usar meia-calça para entrar no mar para se proteger de águas-vivas extremamente venenosas, não pode ser tão simpático.


Esse pequeno ser de 12 cm quando ameaçado, morde e libera um composto tóxico chamado tetrodoxina (produzido em glândulas perto da boca). Com a mudança de cor, segue-se a mordida e, aparentemente, nenhuma dor.  Mas em poucos minutos a pessoa começa a sentir náuseas e tudo começa a ficar preto, depois vêm a perda do tato, da fala e da capacidade de engolir. Em cerca de 30 minutos, a vítima morre asfixiada. (Essa toxina pode matar facilmente um boi de +-1 tonelada)
Ainda bem que existe um antídoto você deve estar pensando. Mas não, não existe. O melhor é receber tratamento médico intensivo (cuidar para não haver asfixia), porém o melhor mesmo é não ser mordido. Ainda bem que eles se alimentam somente de caranguejos, camarões e pequenos peixes.

Bibliografia:

https://www.youtube.com/watch?v=icMhbaIRnXg

PLATELMINTOS

Platelmintos são organismos que constituem o filo Platyhelmintes, palavra derivada do grego, que se refere à sua principal característica, ser um verme com forma alongada e achata. Apresenta aproximadamente 20.000 espécies atualmente. Dentre as tais espécies há aquelas de vida livre (como as planárias) e aqueles que atuam como parasitas (tênias, por exemplo).


Esquema de principais estruturas de uma planária, platelminto de vida livre.

Para entender porque o estudo dos platelmintos tem considerável importância se faz necessária a análise de suas características evolutivas e compará-las às de seus antecessores na escala evolutiva dos seres vivos. Foi, por exemplo, nos platelmintos que a simetria bilateral apareceu pela primeira vez, assim como um aparelho excretor (ainda bastante simples) e um princípio de cefalização (tendência a formar cérebro).

 
Esquema estrutural de um platelminto parasita, a Taenia solium.

Em relação à reprodução vale perceber que pode ser tanto sexuada quanto assexuada. No primeiro caso ocorre troca de material genético através de contato de seus poros genitais, já na outra situação ocorre a divisão do indivíduo por estrangulamento, onde o corpo do organismo se separa e ambas as partes se regeneram formando um novo indivíduo.
Esses seres não apresentam um sistema respiratório diferenciado. Nas espécies de vida livre a respiração é aeróbica; as trocas repiratórias são efetuadas entre o animal e o meio através do eptélio permeável. Nos parasitas a respiração é anaeróbica.
Alguns fatos sobre os platelmintos:
- A Taenia saginata pode chegar a um tamanho ainda maior que a solitária, podendo medir aproximadamente 10 metros e chegar até 23 metros.
- A Taenia solium (solitária) é um dos maiores vermes do mundo, chegando de 4 a 7 metros, sendo o recorde mundial de 14 metros (sem fontes declaráveis).
- Nos platelmintos de vida livre, a epiderme apresenta cílios, relacionados com a locomoção. Já nos parasitas, há uma cutícula envolvendo o tubo músculo-dermático, conferindo-lhe resistência à ação dos sucos digestivos.
- Existem aproximadamente 1.500 espécies de planárias aquáticas e terrestres de vida livre.
- Ao contrário do que muitos podem pensar, os ocelos não formam imagens, sendo os platelmintos ainda incapazes de processar imagens.
- Os platelmintos são os primeiros animais a possuir centros nervosos com ações mais coordenadas e respostas mais elaboradas aos estímulos.

Fontes de pesquisa:
WIKIPEDIA, http://en.wikipedia.org/wiki/Flatworm
PORTAL SÃO FRANCISCO, http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/filo-platelmintos/filo-platelmintos.php

Filo Patyhelminthes, http://platelminthy.blogspot.com.br/

Procurando Nema

      Os Nematodeos, famosos por destruir lavouras, tem muitos inimigos e são temas pesquisas que tentam eliminá-los de plantações. Porém, também podem ajudar no combate de alguns insetos e pragas, como a lagarta Helicoverpa armigera.



      Muitas pesquisas vem estudando a viabilização de vermes que parasitam insetos como controle biológico. Como exemplo temos os nematodeos entomopatogênicos (NEPs), pertencem a dois gêneros (Heterorhabditis e Steinernema, que se associam com bactérias (Photorhabdus e Xenorhabdus), altamente patogênicas a grupos de insetos. Os nematodeos carregam a bactéria e após penetrarem o corpo de seu hospedeiro, a liberam na hemolinfa as bactérias que matam o inseto. 
           Os nematodeos ainda contam  com a vantagem de poderem ser criados in vitro, reduzindo os custos da produção. Pragas que podem ser combatidas: bicudo da cana-de-açúcar, cigarrinha, gorgulho da goiaba,broca do cupuaçu e do cacau. 
            Estas informações foram discutidas no XXXI Congresso Brasileiro de Nematologia.

            Referências Bibliográficas:

http://agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2013/08/especialistas-debatem-solucoes-para-combater-nematoides-na-lavoura-4239241.html
http://agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2013/08/especialistas-debatem-solucoes-para-combater-nematoides-na-lavoura-4239241.html


terça-feira, 8 de abril de 2014

Será possível?

Novembro de 2013, o mar do Ceará amanhece da seguinte forma:



A vermelhidão do mar é um fato relatado também há mais de um par de milênios na Bíblia, no seguinte trecho: Apocalipse C8: V6-13 “E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las…. e tornou-se em sangue a terça parte do mar." De acordo com a bíblia, o sangue é a causa da coloração avermelhada das águas. O ocorrido em Fortaleza poderá ter tido tal origem? A resposta é não. É comprovado cientificamente que os agentes causadores desse fenômeno são protozoários flagelados unicelulares, os dinoflagelados - mais conhecidos como algas vermelhas, já que possuem uma pigmentação avermelhada no seu interior. Esses seres são habitantes naturais do fundo do mar e sua proliferação excessiva (causadora do tom avermelhado) está ligada a fatores como temperatura, iluminação e nível de poluição local.



Logo, não ouve nenhum "sinal do apocalipse" no Nordeste brasileiro, de acordo com a interpretação de alguns observadores, mas sim um fenômeno da natureza esporádico.

O Consumo de Algas Marinhas e seus Benefícios

Vistas por muitos como um verdadeiro tesouro do mar, as algas marinhas proporcionam benefícios à nossa saúde em geral. A utilização destas contribuem bastante para o bom funcionamento do sistema nervoso e endócrino, mostrando também melhoras na saúde dos cabelos, uma pele macia e um reforço do sistema imunológico.


Estudos confirmam também a ação antibiótica destas
 algas marinhas, inibindo a formação de tumores. Há também a redução do colesterol e a prevenção da arteriosclerose e da elevada tensão arterial como benefícios que foram descobertos ao decorrer do tempo.
Presentes em muitas dietas alimentares, as algas marinhas aumentam a oxigenação das células e proporcionam uma ação altamente benéfica sobre as glândulas, coração, artérias, fígado, vesícula biliar, rins, pâncreas, cólon, próstata, útero, ovários e testículos.
No ramo da beleza, as algas marinhas são utilizadas em diversos produtos. Entre as suas propriedades está a ajuda no controle da oleosidade da pele e dos cabelos, além das suas ações relaxantes e tonificantes.
Algas azuis, verdes, douradas, castanhas ou vermelhas, gigantes ou microscópicas, são ricas em clorofila e as melhores aliadas da sua beleza, pois:
- favorecem a redução de celulite;
- têm uma ação reafirmante;
- deixam a pele suave e hidratada;
- previnem estrias;
- clareiam manchas;
- são bactericidas, fungicidas e hipoalergénicas;
- têm capacidade exfoliante e branqueadora;
- atenuam as rugas;
- funcionam como um eficiente sistema anti-radicais livres.



Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-ingestao-de-algas-marinhas.html

A Utilização de Fungos para Controle de Pragas

A cigarrinha das pastagens é uma praga que ataca plantas forrageiras e causa muitos danos, diminuindo a produção e qualidade do pasto, prejudicando o desempenho dos animais e consequentemente a rentabilidade da atividade. Existem várias espécies de cigarrinhas que atacam tanto pastagens, como milho, cana-de-açúcar e arroz.
                                                                   
Cigarrinha da pastagem.

As cigarrinhas são dependentes de um ambiente úmido para viver. Durante o ano ocorrem, normalmente, três picos na população desses insetos, podendo chegar a cinco, dependendo das condições do clima. Esses picos se estendem de outubro até abril, acompanhando o período chuvoso no Brasil Central. O primeiro ocorre geralmente no mês de novembro, o segundo do final de janeiro e começo de fevereiro e o terceiro em março e abril.
Durante o ciclo das cigarrinhas os ovos eclodem dando origem a forma juvenil do inseto (ninfa), que depois se transforma no adulto. As fases que causam dano para as plantas são as ninfas e os adultos, que sugam a seiva da planta e injetam uma toxina que diminui ainda mais o desempenho da pastagem.
A diferença entra a ninfa e o adulto é que a ninfa vive na base da planta, onde fabrica a espuma branca para proteção e pode ser facilmente identificada, enquanto o adulto tem asas e vive nas folhas. Quando ocorre infestação o pasto se apresenta amarelado e com pouco crescimento, mesmo na época chuvosa. Uma infestação de 20 ou mais insetos por metro quadrado pode reduzir em até 50% a capacidade de suporte da pastagem, dependendo da espécie do capim.
O controle da praga pode ser feito de várias maneiras. Por exemplo, podemos usar inseticidas, capins resistentes e controle biológico.
O controle biológico ainda não é muito comum em pastagens, mas em cana-de-açúcar é bastante utilizado para controlar as cigarrinhas. O controle biológico consiste no uso de um ser vivo para controlar a população de outro. No caso das cigarrinhas o controle pode ser feito por pássaros, aranhas, insetos predadores, entre outros, mas comercialmente os fungos são os mais utilizados. Mais especificamente o fungo Metarhizium anisopliae.
Existem vários laboratórios no Brasil que produzem esporos (estrutura que infecta o inseto) desse fungo.
O uso de controle químico ou do próprio fungo deve ser realizado de acordo com o número de insetos adultos ou ninfas na pastagem. O nível de controle não está estabelecido, mas é muito comum o controle ser feito quando ocorrem entre 10 e 15 ninfas por metro quadrado de pasto. A amostragem é feita com um quadrado de 50 x 50 centímetros feito de ferro ou madeira, coletando no mínimo 5 pontos para cada 10 hectares.
O fungo apresenta uma faixa muito variável de controle, de 10% a 60%, pois normalmente são aplicados em horários e temperaturas inapropriados e muitas vezes abaixo da dose necessária.
A recomendação é utilizar 5,0 x 1012 conídios por hectare (cerca de 500 gramas de conídios puros). Conídio é a parte do fungo que infecta o inseto. O volume de calda utilizado varia de 200 a 300 litros por hectare, sendo que a calda deve ser preparada imediatamente antes da aplicação. A aplicação deve ser feita no final da tarde ou em dias nublados, com temperatura perto dos 25ºC e o pasto deve ser mantido numa altura de 25 a 40 centímetros. Se essas condições do clima e do pasto forem mantidas, o fungo pode, teoricamente, permanecer mais tempo na pastagem controlando a praga. Nesse processo devemos utilizar um pulverizador com agitação da calda, senão a aplicação não é eficaz.

 Cigarrinha neutralizada pelo fungo.


O controle por meio do fungo tem algumas vantagens em relação ao controle químico, como o menor custo por área, permite que os animais fiquem no pasto (não é tóxico para eles) e não causa problema para o ambiente. Mas a vantagem mais importante é que o fungo consegue matar as ninfas e o químico não. Isso ocorre devido à espuma branca que impede que o inseticida chegue ao inseto, matando só os adultos. O fungo consegue atravessar a espuma e matar as ninfas, e consequentemente, diminuir o número de adultos na geração seguinte, reduzindo os danos à pastagem.